Intro Queremos ser íntimos e dançar a mesma música Dormir na mesma cama e dividir o mesmo prato Descansar o coração Beijar a mesma boca e tocar a mesma pele Queremos gente como a gente De carne e osso E frágeis como flores Você aprende a não ser cruel depois dos vinte Destrói-se tanta coisa enquanto é jovem Para depois consertar cada detalhe Ah, se a juventude soubesse disso Se o coração dos jovens soubesse disso Haveria flores o tempo todo Solo Queremos ser íntimos e abraçar as nossas árvores Beijar os nossos rios, nossos índios, nossos pares Encontrar uma razão Ouvir a chuva mansa percorrer o seu caminho Noite na varanda, os amantes e os bichos Se alcançam pelos vãos Ah, se a juventude soubesse disso Se o coração dos jovens soubesse disso Haveria flores o tempo todo ( ) ( )