Intro: Se a mim me tocar pelar um chibo De uma gaita veiaca guasguita de fole Comigo não tem de tronqueira Atropelo em mangueira Sampando de lote Eu trago ao tranco a mirada De uma sombra estirada E um romance a capricho Sou tipo flor de gaucho Loco de macanudo Criado em bochincho Comigo não tem de floreio Em qualquer negaceio Tem gaita e cambicho Eu trago uma escrita charrua Numa rastra pampa chairada em refrega Um baita estadão de fachada Com a égua encilhada pateando macega A alma atada a cordeona Campeando as bocona Devagarzito nas pedra Chora gaita veia bufa e prende o grito Contra, falta, envido Contra, falta o resto E o bailongo se estende Deixando de lambuja As alpargatas barbuda E o coração desdomado De uma morena cor de cuia Galponeando a lo largo DECLAMAÇÃO: "Do Japejú ao Toro Passo No corredor um de gaitaço A indiada mete o cavalo Num compassão de campanha... Cheio das "balda", das "manha" Não "temo"perna ensaboada Nem "refuguemo"bolada Nós "semo" de Uruguaiana. Intro. FINAL: