Intro: Quando eu saí do meu sertão. Não tinha nada de meu. A não ser esta viola que foi meu pai quem me deu. E pelo mundo eu vou andando. Subo monte, desço serra. Minha viola vou tocando, relembrando a minha terra. E quando a tarde vai morrendo, vou pegando minha viola. Se estou triste e sofrendo, ela é quem me consola. Cada nota é um gemido. Cada gemido uma saudade. De saudade estou perdido, viola, nessa eterna "solidade". De saudade estou perdido, viola, nessa eterna "solidade". E nesse sertão dos meus amores, quando me ponho a tocar. Emudecem seus cantores para nos ouvir cantar. Canta a minha alegria, canta para eu não chorar. Entrarei no céu contigo, quando minha hora chegar.