Em um canto qualquer do país atabaques festejam o sol Pelas dunas e poças do Norte meu corpo entende a paz Pelas tribos desnudo minha alma e me banho em Igarapés Tanto coco sem água um dia será berimbau Pelas mãos calejadas de um mestre uma jangada vai E ela deixa Maria pela capital E ela dança, e ela roda No batuque, no maracatu, no maxixe e no carnaval E ela dança, e ela roda No batuque, no maracatu , na maxixe e no carnaval Meu olhar ofuscado se perde pela matiz de um rio Das praias aos picos , do Corcovado eu me levo ao céu Há uma verso e um som que provoca cada um de nós E que faz essa gente inventar a alegria de ser do Brasil Pelas mãos de um mestre do samba uma passista vai E todo dia Maria será a principal E ela roda, e ela dança Na avenida, em qualquer fevereiro, no morro , no carnaval E ela roda, e ela dança Na avenida, em qualquer fevereiro, no morro , no carnaval HÁ...TANTA ÁGUA HÁ...TANTO SOL Há um belo horizonte que marca a cor do meu coração Tanto faz se tem cinza num tom de edifícios em construção Avenidas, vielas, ladeiras pixadas de futebol Nos remete ao verde e amarelo da seleção do Brasil Pelas rendas os peixes e flores e conchas decoram o véu Que a Mãe d´água Maria teceu para a festa do interior E ela roda, e ela dança Capoeira, catira, no azul, no vermelho e no carnaval E ela roda, e ela dança Capoeira, catira, no azul, no vermelho e no carnaval HÁ...TANTA ÁGUA HÁ...TANTO SOL