Se há um mal em mim Vem do fato de eu sair à noite só pra variar...Pra encontrar Pingentes na cidade horas que a madrugada ajuda a gente se virar Eu vim de um certo luxo, mas Não entendo agora o lixo que há no meu interior Penso que me dei bem dormindo em becos, ou parando num sinal pra trabalhar. Se há um mal em mim Vem do fato de eu sair à noite só pra provocar...Pra vadiar Sozinho na cidade Nas horas em que a madrugada faria a gente se encontrar ...para tirar do torpor o alerta... Agora eu sou um lixo , mas Ainda me lembro um dia o luxo que havia em meu interior Resiste um cara em mim Que transa à noite de consolo com gilete ou papelote E que saiu de camburão Pra me dedurar Mas todo dia alguém me lembra De todo mal que eu fiz ao mundo Mas entre nós não há diferença que dure... Todo dia ela me lembra De todo mal que eu fiz ao mundo Mas entre nós não há diferença que dure...que dure SOLO () Se há um mal em mim Vem do fato de eu me juntar à rua, à peble, ao blefe, no que causa espanto Nisso eu quis ficar Talvez eu vire gente, mas Com carroça, sopa, canivete, meus pivetes...e tudo o que restou Eu chegue logo ao fim A noite me faz bem Não há vaidade, segurança, estabilidade Que valha tudo o que eu vivi