O meu coração de caipira, suspira ao ver na cidade Um povo que já não conserva a pureza e a simplicidade Recordo dos tempos de outrora vivendo lá no meu sertão Do meu alazão companheiro, os bretes e o gado leiteiro E as águas lá do ribeirão (Intro) Aqui eu não vejo a alegria que via lá no interior As pessoas que junto cresciam em paz, com respeito e amor Me vejo numa cantoria com minha viola na mão Onde a família reunia, cantava até clarear o dia Em volta de um fogo de chão (Intro) Hoje eu canto a saudade de tudo que lá vivi Fecho os olhos e até vejo o lugar em que cresci Relembro de tudo ainda e espero que um dia eu sinta Tudo que aquilo que senti São poucos que me compreendem e julgam que falo a verdade Que as coisas mais simples da vida nos trazem a felicidade Que o ponteio desta viola ecoe em seu coração Plante a raiz sertaneja, e não importa onde esteja Defenda com honra este chão