Intro: Não é possível, que você, suporte a barra De olhar nos olhos, do que morre em suas mãos E ver no mar, se debater o sofrimento E até sentir-se um vencedor, neste momento Não é possivel, que no fundo do seu peito Seu coração não tenha lágrimas guardadas Pra derramar sobre o vermelho derramado No azul das águas, que você, deixou manchadas Seus netos vão te perguntar em poucos anos Pelas baleias, que cruzavam os oceanos Que eles viram em velhos livros Ou nos filmes dos arquivos Dos programas vespertinos de televisão O gosto amargo do silêncio em sua boca Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca De uma cauda exposta aos ventos Em seus últimos momentos Relembrada num troféu em forma de arpão Como é possível, que você, tenha coragem De não deixar, nascer a vida, que se faz Em outra vida, que sem ter, lugar seguro Te pede a chance, de existência, no futuro Mudar seu rumo e procurar, seus sentimentos Vai te fazer, um verdadeiro, vencedor Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos Numa canção, que fala muito mais de amor Seus netos vão te perguntar em poucos anos Pelas baleias, que cruzavam os oceanos Que eles viram em velhos livros Ou nos filmes dos arquivos Dos programas vespertinos de televisão O gosto amargo do silêncio em sua boca Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca De uma cauda exposta aos ventos Em seus últimos momentos Relembrada num troféu em forma de arpão Não é possível, que você, suporte a barra...