De uma costela foi gerada sopro da vida na manhã No paraíso foi tentada pela mordida na maça Botou a culpa na serpente e nos cabelos uma flor E descobriu no corpo ardente que coisa quente é o amor Será pecado se seguir o coração Como calar pra sempre a boca de um vulcão Sempre tem sonhos quer voar Sempre tem fome quer morder Sempre tem frio e quer brincar Brincar com a vida de esconder De uma costela foi gerada tudo parece combinar Tem a pureza de uma fada mas tem veneno no olhar E quem provar do seu feitiço e quem ousar beber do mel Vai penetrar no paraíso pra nunca mais sair do céu