Intro: Instrumental do Refrão O Cais do Sodré não é Só bares de prostitutas Também é gente a enfardar Nas travestis tão malucas. Não é só a mão que passa A candonga do Japão Lá compro o pau de Cabinda Com o qual fiz esta canção. Refrão: Ai Cais do Sodré, ai Cais do Sodré Há quem cante o Fado como o Camané Ai Cais do Sodré, ai Cais do Sodré Gosto da Fadistagem e da Água-Pé. O Cais do Sodré não é Só rusga que vai e vem É também onde o taxista Bate na mulher e na mãe. Bate nos filhos e na nora Atropela o próprio irmão Se o Benfica não ganha Parte a casota do cão. Refrão O Cais do Sodré não é Só obras e entulho É onde os carros se espetam Na 24 de Julho. É o Cais onde embarcam Estrangeiros ilegais Onde estes três vão espreitar O sexo entre casais. Refrão Letra: Marco Horácio / Obra Original: Cais do Sodré (interpretado por Rodigo) (Paco Bandeira / Eduardo Olímpio / Adapt Marco Horácio) www.cifras.no.sapo.pt