Uma história vou contar É de rir é de chorar Uma aventura que passei Estava eu tão descansado Nas barracas instalado Quando me descontrolei. Foi num dia de Agosto Trabalhava de bom gosto Quando tudo aconteceu Conheci uma garina Mas se era coisa fina E lá me convenceu. Larguei o meu trabalho Mandei tudo p’ró caraças Queria forrobodó Segurei-a p’la mão E já cheio de tensão Mas tive de ir fazer co-có. Mas depois de obrar A ela fui-me juntar Era hoje ou nunca mais. Fomos até junto ao mar Deu-me vontade de cagar Há lá vida de casais. Eu já estava ansioso Parecia um cão cioso. Só faltava o 1-2-3. A vontade era loucura Mas foi Sol de pouca dura Tive d’ ir cagar outra vez. Depois fomos p’rás barracas Meus joelhos eram matracas Não saio nem pelo Boda E lá começou a briga Deu-me volta à barriga Caguei a barraca toda. Ela toda chateada Derreteu-me à bofetada E saiu de lá a correr. Arranja outra parceira O teu mal é caganeira “Hades” cagar até morrer. A moral deste fado Deste homem mal parado E ficas já avisado… {Quebra} Antes de ires lá tu Põe uma rolha no cu E ficas mais descansado. Antes de ires lá tu Põe uma rolha no cu E ficas mais descansado. (Marco Horácio / João Mário Veiga) www.cifras.no.sapo.pt