Pensando bem, meu bem A gente não tem nada a ver Você é princesa, trás tanta beleza E eu não sei por quê Você me dá atenção Então escuta o que eu vou te dizer Olha eu sou filho do mato Eu venho da roça Meu pai é vaqueiro Minhas mãos é grossa Eu não sou doutor Nem tampouco engenheiro Não tenho dinheiro Só trago comigo meu cavalo ligeiro Ela escorou no meu peito E disse: vaqueiro, o meu pai é doutor Advogado e engenheiro Ele é fazendeiro, e eu não quero dinheiro Eu quero é você, só quero é você, eu só quero você