Salve a tribo dos bambas Onde um simples verso se torna canção Salve o novo Palácio do Samba um doce refúgio pra inspiração Debaixo da tamarineira Oxóssi guerreiro me fez recordar Um lugar,meu berço num novo lar Seguindo com os pés no chão Raiz que se tornou religião Da boêmia dos antigos carnavais Não esquecerei jamais Firma o batuque Quero sambar (me leva) A surdo um faz festa Esqueça a dor da vida ooo Caciqueando na Avenida Sim, vi o bloco passando O nobre rezando e o povo a cantar Sim, era o nó na garganta Ver o Bafo da Onça a desfilar Chora, chegou a hora eu não vou ligar Minha cultura é arte popular Nasceu em 'Fundo de Quintal' Sou imortal e eu vou dizer Agonizar não é morrer Mangueira fez o meu sonho acontecer O povo não perde o prazer de cantar Por todo o universo minha voz ecoou Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou Vem festejar Na palma da mão Eu sou o samba, a voz do morro Não dá pra conter tamanha emoção Cacique e Mangueira num só coração