Parte do pantanal É paraguaio Parte da raiva Vem como um raio Que parte da palma da mão E com punhos fechados Racha o raio da raiva No meio do mato Corre Vaza Invade Mata Não tem por onde se esconder O raio se transforma em vontade Corre Vaza Invade Mata Não tem por onde se esconder O raio se transforma em vontade E do raio pesado Presente no pasto Previu-se um trovão Um estrondo de alfaia Com toques de caixa E palma de mão Se é vontade que bate Se é sede que invade Se beija ou pisa o chão Se é coragem me mate Não brinque, covarde Não truque em vão Se é coragem me mate Não brinque, covarde Não truque em vão