( ) Eu não quero nada entre o chão e o infinito Nem mito que prescinda de mim, nem ser ouvido por tradição Eu não quero crer além de tudo que admito As águas em que não mergulhei, os preços que não pude pagar Foi à luz de Vela que eu te desenhei, como se Velázquez visse a coisa toda Pela dor maior deves cair, eu sei, Miles Davis disse que a dor é moça ( ) Eu não canto bossa porque não sou tão bonito Preciso muito mais estar só, do que só com os outros estar Eu não tenho nada para ver do que o já visto O gosto agora só tem Jabor no Prates que vai me alimentar Nada me interessa mais do que encontrei nesse sentimento de acertar no Moska Todos os sentidos que eu já criei, nem ao menos um vai te explicar Eu não quero nada dessa identidade, na verdade, sou como um qualquer Pessoa Eu não quero nada assim por compromisso E que o meu coração se incorra De música que corre riscos ( ) Eu só quero ver o que o Caetano achou do Disco.