O mundo me deu flores quando lá cheguei Todos os prazeres lá eu encontrei Não pude ver os laços e quantos embaraços me esperavam E me entreguei Um dia eu acordei sem paz Meu coração jogado à própria sorte e à solidão Lembrando do meu pai E a dor no seu olhar quando eu parti Eu resolvi voltar e aos seus pés me humilhar dizendo: Senhor! Não mereço teu perdão! Como o teu servo mais humilde quero ser Teu amor, só agora percebi: É a riqueza que, de todas, mais preciso ter!" Com ternura me abraçou Os meus erros esqueceu E em festa meu regresso anunciou Quem no mundo pode dar Sem recompensa esperar Uma tão marcante prova de amor?