Ontem, ao luar, nós dois numa conversação, tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão. Nada respondi, calmo assim fiquei, Mas, fitando o azul do azul do céu, a lua branca eu te mostrei... Mostrando-a a ti, dos olhos meus correr senti u-ma nívea lágrima e, assim, te respondi. Fiquei a sorrir por ter o prazer de ver a lágri-ma nos olhos a correr. A dor da paixão não tem explica- ção, Co-mo de-fi-nir o que só sei sentir. É mister sofrer pa-ra se sa-ber o que no peito o cora-ção nos quer di-zer. A dor da paixão não tem explica- ção, Co-mo de-fi-nir o que só sei sentir. É mister sofrer pa-ra se sa-ber o que no peito o cora-ção nos quer di-zer. (Orquestra) A lua branca eu te mostrei... Mostrando-a a ti, dos olhos meus correr senti u-ma nívea lágrima e, assim, te respondi. Fiquei a sorrir por ter o prazer de ver a lágri-ma nos olhos a correr.