Intro: falado... Mulher ingrata e fingida, não ignore eu dizer, Todo mau da minha vida, só vem do seu proceder Seguistes nos meus encalços, com sorrisos e beijos falsos me deixando alucinado, Meu sofrimento é sem pausa, ô mulher por tua causa vou morrer embriagado... Embriagado eu percebo que um dos dos meus camaradas, Me pergunta porque bebo pra cair pelas calçadas, Eu ergo a cabeça erguida, mas conto para os meu amigos, não bebo por vaidade, Eu bebo pra espairecer uma magoa esquecer, de quem me fez falsidade Toda a minha desventura foi amar quem não me ama Não há quadro de amargura, o meu coração reclama, O que mais me diminui é eu lembrar aquele apoio da alta sociedade Pra hoje eu viver sozinho triste igual um passarinho na gaiola da saudade... Minha família comenta porque eu vivo desse jeito, Minha mãe chora e lamenta papai vive satisfeito, Minha mãe me reclamando, e papai me abraçando já vendo a hora eu morrer, Com o rosto molhado o canto me pede pra todo o santo pra eu deixar de beber Quando passa a alegria e aí que o desejo passa Mais não há garantia, juro que não bebo mais, Quando eu vejo os namorados se beijando e agarrados, bom aquilo é muito horroroso, A saudade dela vem, é muito grande meu rei, o jeito é beber de novo... Minha vida é mal vivida por causa dessa mulher, Assim vou levando a vida até quando Deus quiser, Quando vem anoitecendo, ergo a cabeça dizendo vento me faça um favor. Você que vem do além traga notícia também de quem já foi meu amor. Triste de quem se apaixona como eu me apaixonei, Foi por causa dessa dona que eu me degenerei, Quando eu estou bebendo minha mãe chega dizendo "vai pra casa filho amado" Saio pelas ruas tombando e povo apresentando "êta homem apaixonado"