Introdução: Alô, alô amigos vamos ser realista, sabemos que a morte, ela não marca hora Aquele que quiser falar depois da morte, terá que escrever antes, fiz isso e canto agora E como eu queria falar depois da morte, então estou falando que eu já sou outrora Dizendo adeus amigos , meus fãs, meus familiares, meu coração parou já estou indo embora Televisões e rádios vocês estão ouvindo, também vê minha foto em todos os jornais Dizendo que eu morri e é pura verdade, o dono desta voz já não existe mais! Aqueles que puderem venham em meu velório amigos e parentes, meus fãs venham também O último adeus eu quero de vocês será o maior presente que eu levo pro além Será a última noite que eu passo com vocês, deitado em minha caixa junto aos que quero bem Não é preciso choro sorriam para mim, respondo meu silêncio depois a padre vem Recomendar meu corpo pra Deus lá no infinito, depois peguem as alças carreguem meu caixão Me leve por favor pra última morada, cantando a minha música de gaita a violão! Declamado: Quero que as duplas cantem em dueto choram os ais, quero um bom declamador se não é pedir demais Quero dois bons trovadores em dez minutos de rima, enquanto o povo me atira todas as flores por cima Não ponham-me na parede quero túmulo sobre o chão, meu busto de bronze em cima abraçado ao violão O busto será mais tarde, fazer a família mande, marque o lugar que descansa a cantador do Rio Grande Aqui fica meu corpo minha alma vai pro céu pagar os meus pecados se eu fui pecador Se eu puder voltar espiritualmente quero fazer o bem ao povo sofredor A onde houver criança cuidando estarei curando os enfermos e amenizando a dor As que tiverem fome arranjarei o pão me ajude a fazer isto meu cristo salvador Cantores e cantoras também vou proteger, cantar foi o que eu fiz quando na terra andei Chame pelo meu nome quem precisar de mim se Deus me der licença contigo eu estarei!