(Intro) Numa venda beirando a estrada No recanto do nosso interior Certo dia chegou um granfino Exibindo chapéu de castor Para morena dona da venda Disse, pago o preço que for Mas eu quero cerveja gelada Porque não suporto o calor Desculpando respondeu a moça Gelada não tenho nenhuma Eu só tenho cerveja quente Gelo puro aqui não se arruma O granfino falou de modo arrogante Eu não faço questão alguma Se for quente igual a você Juro que bebo até a espuma A morena tentou retrucar O granfino na hora inpedia Segurando o braço da moça Quis beijar sua face macia Ela puxou um trinta e oito Atirou sem fazer pontaria E furando o chapéu do granfino Que de medo de joelhos caia O granfino tremendo na mira Goela a baixo a cerveja descia Bebeu toda cerveja da venda Enxugando todo suor que descia Ao pagar não esperou o troco E na curva da estrada sumia Aprendeu a respeitar mulher De cerveja pegou alergia