Coro das mulheres: Tortura que ela atura com fartura No viver social, Então leve uma banana, também social. Toda vez pela primeira vez Que o cara sai com a garota, logo ali No bar tem um rali de tititi, Amigos dele com ele - com ele, por ele. De repente, cara, ela encara Um desaforo inocente - sente só, Que sai no subliminar do papo Com alho pelo soalho. Tortura que ela atura... etc Maneco Tatit: Desde criança a mulher Enfrenta aquela Dissimulada agressão: Eram descarados provérbios maldosos, E duros, naquele tom brincalhão. E na dureza do escárnio Se o amor-próprio se parte... ...................................................... Pode interromper no corpo Aquela natural vibração da carne, Gozo da mulher, que se o cara Não doar atenção - é tarde. Coro das mulheres: Porque a dois, não dá pra viver, Se somos dois, que seja a valer. Baião-de-dois não dá, não dá pra fazer Sem dividir a bênção do prazer. Maneco Tatit: Mas o castigo pior, a porrada Que agora o homem sofreu, Foi daquele tipo de mulher Que no seu desespero aprendeu E tentando imitar Em atitude vulgar Repete o idiota do machão No que ele faz de pior - agora Por exemplo, ela no volante A debulhar palavrão - ó senhora! Coro das mulheres: Porque a dois não dá pra viver... etc