Introdução: (QUATRO VEZES) Jurití é passó triste, canta em muita solidão, Nem sequer sabe que existe, amigo, mulher e violão Canta para xique-xique, cascavel camaleão, Só responde a siriema que grita que chega a fazer pena Na velha caatinga do sertão. Quéu-quéu chorou, asa branca em desesperação. Credo cruz, espia que pavor, caipora mora na escuridão Quéu-quéu chorou, asa branca em desesperação. Credo cruz, espia que pavor, caipora mora na escuridão Não se houve nem um pio, cadê zé, cadê joão, cadê água cadê rio É ano de seca no sertão, lá aonde a vida se acaba vive só quem razâo, Vive o bode, vive a cabra e o maracajá e a cana-brava E o mandacarú e a assombração. Queú-quéu chorou, asa branca em desesperação . Credo cruz espia que pavor, caipora mora na escuridão Queú-quéu chorou, asa branca em desesperação . Credo cruz espia que pavor, caipora mora na escuridão