Introdução: Meu grande amor, somos dois barcos tristes que navegamos sempre em ondas fortes – Porque seguimos rumos diferentes, um vai pro sul, o outro vai por norte. Pra onde vamos não existe porto no mar da vida somos clandestinos Dois condenados a morrer de amor na tempestade do fatal destino. Estou perdido e você também estamos os dois a choras de saudade Não adianta navegar pra longe se está tão perto a felicidade. Estamos presos pelo compromisso que a própria honra obriga cumprir Mas que os nossos corações desejam os nossos lábios não podem pedir! Nas minhas noites de cruel revolta sinto por dentro o coração que chora – Mas o relógio do tempo marcou o nosso encontro tão fora de hora. Que estou perdido pelo mar da vida e enfrentando a onda cruel – Jamais iremos alcançar o porto por que o nosso barco é de papel.