Pasme diante da violência Peça licença que a vida quer vingar Pasme diante da intolerância E avance um passo no espaço que há Rasgue os mapas da indiferença Sua cor, sua crença, sua luta, seu lugar Desfaz o nó cego na sua cabeça E não esqueça de mandar avisar, quem? Quem vem vindo lá Espera paz, espera muito mais De quem aqui está E pouco faz se pode muito mais E mundo, pra onde o mundo vai? É chumbo se o filho for tal qual o pai E raça, disfarça, finge que não vê Que a massa abraça o que há de ser