Sem o pálido corpo que me prende ao vento Eu ando louco no limite do tempo Eu sei que o mundo não comporta mais deuses E sei que o amor não me suporta mais vezes Mas eu assumo o que suas preces pedem E eu consumo o que seus lábios cedem Que sirva de exemplo o primeiro fracasso e sirva de exemplo o meu olho inchado e sirva pra te elevar o ânimo enfim Eu prefiro correr sob céu aberto campo aberto sob a chuva de sapos Prefiro morrer sob o sol do cerrado A ter que dizer o que eu tinha pensado Sobre os murros que seus olhos pedem e sobre as rugas que você me tece Que sirva de exemplo o primeiro fracasso e sirva de exemplo o meu olho inchado e sirva pra te elevar o ânimo enfim