Introdução: Entre a linha do horizonte e as copas dessa mata Há um luar beirando prata que nos cede sua luz Entre cipós e folhagens pirilampos sorrateiros Mostram para os garimpeiros (não!) não é só ouro que reluz Bate o sino na distância, fere o calo nessa mão Já desperta a alvorada nossa gente na roçada Quer colher o seu quinhão Bate o sino na distância, fere o calo nessa mão Já desperta a alvorada nossa gente na roçada Quer colher o seu quinhão, seu quinhão Há depois de cada curva uma reta Há num bando de canários uma orquestra Há depois da nuvem escura, temporal E eu, caboclo, tô pensando se é chegada a minha reta Se me afino nessa orquestra É tão forte a cantoria que transborda o meu bornal É tão forte a cantoria que transborda o meu bornal É tão forte a cantoria que transborda o meu bornal E eu, caboclo, tô pensando se é chegada a minha reta Se me afino nessa orquestra É tão forte a cantoria que transborda o meu bornal É tão forte a cantoria que transborda o meu bornal É tão forte a cantoria que transborda o meu bornal... Cifrada por Rita de Piracicaba.