Introdução: E lá estava eu tentando mostrar pro meu povo Meu canto sofrido, surrado e batido sem nada de novo Apenas um simples repórter registrando os fatos de um negro momento Sabe moça eu viajei pela estrada do Rock e trago comigo esta bela viagem Quebrei a cara na esquina do Samba me botaram pra fora por pura bobagem Quando transformaram este planeta numa enorme discoteca Lá estava eu, tentando mostrar pro meu povo Meu canto sofrido, surrado e batido sem nada de novo Se não bastasse a batalha diária insistia em cantar um novo lamento Solo: E vem você (e vem você) me olha através da cortina do tempo Me pega sentado no palco da vida Tão fraco e indefeso, marcas desse nosso tempo E vem você (e vem você) que faz do meu canto um canto de paz E eu tão tapado coitado até penso Que o meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais E vem você (e vem você) que faz do meu canto um canto de paz E eu tão tapado coitado até penso Que o meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais De Minas Gerais O meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais