Vaqueiros urbanos Zé Geraldo Intr.: Aquele cheiro forte de capim gordura permanece em nossas mãos Esse tempo que a gente tá vivendo não foi tanto pra nos corromper Nossa história sendo escrita por você e eu, cada palmo dessa estrada um de nós pisou Nossa sombra projetada no espelho dessas águas de cristalizou As porteiras trancam ruas, fecham avenidas Mata-burros e cancelas guiam nossas vidas Primavera já chegou em nossos corações. Oh! E nós, pobres vaqueiros urbanos, com a capanga ainda cheia de esperança e planos Acertando o nosso passo, cavalgando nesse pasto de concreto e dor Os profetas do passado nos legaram a flor Nossos olhos muitas gotas a molhar o chão Primavera floresceu em nossos corações Se as porteiras trancam ruas, guiam nossas vidas Mata-burros e cancelas abrem avenidas Nossos filhos vão saber que a distância nos atalhos nem sempre é menor. Oh! Nossa vida construída entre trancos e barrancos nesse frio mundo de ninguém Pouco importa esse cheiro de vaqueiro que a gente tem Nossa vida construída entre trancos e barrancos nesse frio mundo de ninguém Pouco importa esse cheiro de vaqueiro que a gente tem Nossa vida construída entre trancos e barrancos nesse frio mundo de ninguém Pouco importa esse cheiro de vaqueiro que a gente tem... Cifrada por Rita de Piracicaba.