Introdução: Zé e josé eram amigos de fé e sentimentos Se ajudavam nos momentos difíceis, sorriam juntos na felicidade Os pés no chão, o tempo a favor Namoro com as moças bonitas, noites e luas no interior Ser feliz incomoda aos que são amargos Alguns pais carrancudos lhes chamavam vagabundos Sejam como nós diziam eles Pela primeira vez Zé e José se embriagaram Não entenderam a culpa agora instalada nos seus corações Aprisionados foram aos compromissos apenas os domingos programados para serem livres Livres pra pensarem na segunda feira quando estariam atrás dos balcões Cabeças treinadas pra competir, sementes de toda ambição José, José progrediu calculista e frio sorriso plástico Freqüentava a câmara e o senado, enganava o povo, não tinha amigos Fez um pacto com o diabo e se perdeu na escuridão E o Zé ? Zé não se deu bem no comércio Se apaixonou por uma viola que ganhou de um "véio" bêbado Que lhe contou uma história sobre a cor dos sete mares E de tesouros escondidos no peito do próprio homem Lhe disse também: - Cante ao mundo o que vier do fundo do seu coração E a luz se fez Zé cantou a história das estradas Reencontrou o sentimento perdido Emocionou multidões, aplaudiu, foi aplaudido Zé nunca mais sentiu culpa em ser vagabundo Voltou a ser feliz _____________________________________________________ Cifrado por Max Gasperazzo ([email protected])