Intro: Poesia não se vende, então não fale em dinheiro Não sei se cantar é sina, e nem de que sou herdeiro Mais meu destino é cantar, fazer poesia simplória Semelhante aos passarinhos, só cantar é minha glória Não sei quem foi o poeta, que com um nó na garganta Disse um dia apaixonado, quem canta seu mal espanta Vivo distante da fama, nem preciso muito dela Simples como a flor do campo, eu levo essa vida tão bela Cantando coisas tão simples, tento fazer minha história Sentimentos e paixões, povoam minha memória Mais nenhum deles conseguem, me roubar a alegria Se alguma mágoa me amola, Eu transformo em cantoria Todo dia peço a deus, que me permita seguir Levando ao meu semelhante, a vontade de sorrir E se não for pedir demais, deixe que eu morra cantando Quero despedir sorrindo, porque já nasci chorando