Há memórias que de tão resistentes Conseguiram manter fotografado Uma fonte de luzes no passado Num pedaço de imagens reluzentes Um cenário de famas diferentes Uma cena que causa emoção Um mendigo que pede no porão Um abrigo na casa da lembrança Um amigo que pede que a criança Não viaje na suma solidão Um amigo que pede que a criança Não viaje na suma solidão Tanta coisa acontece pela vida Que algumas mais fortes vão ficando Na memória de quem for se lembrando Do que foram tais horas revividas Não é certo que sejam esquecidas Por um povo que as queira olvidar Mas quem ouve na vida vai contar A seus filhos e netos e bisnetos E aos homens de dons obsoletos Que não sabem mudar nem que pensar Trinta anos que passam pela vida Já nos deixa no rosto alguma marca E por essa idade se embarca Numa forte viagem decidida Uma força ficou esclarecida Pelas coisas que eu pude observar Como é bom se perder e se ganhar Nas idades que o homem vai vivendo São as fases que vão se sucedendo (bis) ) E cada uma ele tem o que gozar