Intro: Do norte do norte As águias decolam Para vôos sem volta. Lá, tudo começa: A voz do mudo, A vez do mundo. No norte do norte As águas brotam do solo E o fogo se consome, Queimando a cera do tempo. No norte do norte, Mora deus, O dono da sorte, Pelo menos à noite: Lá se consuma o pecado De cada um, Surgido do zero. No norte do norte, Da terra é soprado O barro humano, Bafo de vida