A alma de um violeiro É quando entoa pela madrugada Um dedo de prosa com a sua amada E um ponteio de viola A vida de um violeiro Viola nas costas vai pegando estrada Sem saber ao certo o ponto de chegada Só um ponteio de viola Violeiro só, sem a viola, ponto sem nó Viola na mão, de um violeiro, sem solidão O sonho de um violeiro É beira de rio cigarro de palha Picotando o fumo um fio da navalha Num peixe fisgado na hora A mágoa de um violeiro É quando a cabocla vai pra outras bandas Sabe Deus aonde é que ela anda E assim um violeiro chora REPETE 2° PARTE Violeiro só, sem a viola, ponto sem nó Viola na mão, de um violeiro, sem solidão