intro: Vidas que trazem as sinas, que levam as marcas Que estufam o peito, que mostram as taras Escondem as caras que falta um ideal No submundo das urbes que fazem amarras Relutam do jeito que festam nas farras Que fritam os corpos, exaltam o mal Máscaras, máscaras, máscaras, máscaras No dia seguinte a festa pedidndo o seu voto Se mostra um devoto, se mostra um cristão E em nome de Deus vem para lhe enganar Tudo promete o cretino querendo a posse Resolve a fome, garante a sorte Terás bom emprego se nele votar Máscaras, máscaras O pobre acredita na fera, fica na espera Defende o nobre, o seu candidato Se ilude com tudo que vê na TV É um fantoche das massas, a própria desgraça Que quer se fartar com a grana do povo Usando as máscaras de um benfeitor Máscaras, máscaras, máscaras, máscaras (Falado): Menininho, vai buscar o milho pra fazer o cuscus...