Pergunto ao vento que passa notícias do meu país e o vento cala a desgraça e o vento nada me diz. E o vento cala a desgraça e o vento nada me diz. Mas há sempre uma candeia, dentro da própria desgraça, há sempre alguém que semeia canções no vento que passa. Há sempre alguém que semeia canções no vento que passa. Mesmo na noite mais triste, em tempo de servidão, há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não. Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não. - saudações do Ernesto-