Destino de violeiro Troquei meu cavalo baio, e uns badulaques que eu tinha Por uma viola velha, e uma surrada malinha Cismei de ser violeiro, só por vaidade minha Andar neste mundo afora, me sentindo uma andorinha Afinei minha viola com dez cordas de aço elevei meu pensamento por não gostar do fracasso Pra todo lugar que ando, eu levo o meu abraço Pelas estradas da vida, procurando o meu espaço Levo a vida cantando, dês do tempo de menino Meu astral sempre em alta, pois levo a vida sorrindo Pensamento nas alturas, acredito no divino Levei tempo mais descobri meu verdadeiro destino Hoje sou muito feliz, pra tudo tenho resposta Na vida não engulo sapo, e também não faço aposta Mas Deus tem me protegido e sido meu guarda costa Pois a vida é muito curta e um homem faz o que gosta Minha grande alegria é o aconchego do lar Única coisa desse mundo que devemos conservar Quanto mais longe eu fico, mais rápido quero voltar A melhor coisa da vida, é a família abraçar!