Seu moço eu nasci num ranchinho De pau a pique coberto em tabuinha Colchão de palha e fogão de lenha A geladeira era a água da mina Cresci no colo da terra vermelha Mãe natureza Minha mãe madrinha Um coração que nasce caipira Bate com a força de um monjolo d?água Não preciso debruçar no queixo Derramo os olhos lembrando o passado Meu paraíso a muito transformou Em campos vermelhos Meu solo sagrado O rio achinho onde eu pescava Assoreado esta quase morrendo Os passarinhos já não cantam mais Muitas espécies desaparecendo A mina d?água borbulhando a vida Hoje só resta....em meu pensamento La la ia lai ia lai há La la ia lai ia lai há La la ia lai ia lai há ( La la ia lai ia lai há É este o nosso destino É triste a realidade A terra se contaminando Com o veneno.... Da humanidade