Intro: "Cinco e meia da manhã É hora de arriar os pelegos Porque o céu está azulego E o patrão já levantou Logo vem surgindo a aurora As Três-Marias foram embora E a Boieira ressuscitou Cinco e meia da manhã Hora de encilhar cavalo Outra vez cantou o galo Trepado lá na figueira Quando mais, senão agora Índio grosso não namora Negaceia a noite inteira Cinco e meia da manhã Com a vassoura ali esquecida Já foi feita a recolhida E a ordenha da vaca mansa Um cardeal num pé de Amora Com seu canto comemora A manhã clareando a Estância ( ) Cinco e meia da manhã Bota os seus ossos de ponta Ligeiro como uma lontra O peão velho agarra média Pega um tento e ata a espora Com os dedos sujos de fora E com o cavalo pela rédea Cinco e meia da manhã Hora de parar rodeio Logo o peão balança o freio Com o cheiro de picumã Companheiro não se escora E só o peão que é caipora Queima o assado de manhã." Cinco e meia da manhã Com a vassoura ali esquecida Já foi feita a recolhida E a ordenha da vaca mansa Um cardeal num pé de Amora Com seu canto comemora A manhã clareando a Estância