Intro A tempos já não se ouve, um alarido de festa A muito tempo eu não vejo, você sorrir como outrora O seu olhar sempre meigo, tão cheio de alegria Aos poucos se desfazendo, em meio a agonia Com as poucas forças que restam, você sozinho implora Óh meu Jesus venha logo, de dor, estou indo embora O que me lembra a história de lázaro! Logo no dia primeiro, o sono da morte chegou E já no dia segundo, disseram o mestre faltou Porém no dia terceiro, falavam: Ele está atrasado Esquecem que o seu calar, também faz parte do trabalho Porém no dia seguinte, na porta da tumba chegou E hoje aqui neste lugar, também acabou de chegar Eu não estou perguntando a quanto tempo faz Eu não estou perguntando se já cheira mal Eu não estou perguntando se ataram os pés Mas hoje sei que me ouve, meu amigo és Eu não estou perguntando se está no hospital Eu não estou perguntando quem desenganou Mas eu estou ordenando volte a viver Sai para fora agora, tu não vai morrer Viva! Decreto agora a vida! Declaro agora a cura E enquanto ele te cura, você só glorifica Na casa hoje tem vida, já não há mais quem dorme Já não há mais que chore, ow viva! Vida! Pra quem não tem saída, pra quem só pensa em morte Eu mudo a tua sorte, com vida, vida!