Intro: O corpo do amigo morto Falta um amigo por lá Onde andará meu amigo Que eu já não posso pegar? O corpo do amigo morto Parece um outro lugar Não meu abrigo e repouso Onde costumava chorar Bebo a tua viagem Bebo a tua saudade... Vai! Não me demoro a chegar Um verso não paga a maldade De ver meu amigo calar O corpo do amigo morto É outro corpo sem lar Que a terra me toma dos braços Pior que sem se importar! Bebo a tua viagem Bebo-me até sucumbir E bebo e fumo e bebo... Fumo em tua homenagem Breve estaremos juntos aí Na gloriosa cidade Dos que lograram existir No grande logro da existência Onde ter paciência é sorrir! No grande logro da existência Onde ter paciência é sorrir! Onde andará meu amigo Que já não posso pegar? Onde andará meu amigo Que já não posso abraçar? Que já não posso beijar... Onde andará?