Intro: () Não, eu não estranho Que tu te assustes com o que sinto Pois tu a mim me apavoras Tamanho o amor que me devora Na tua presen- ça Estranho, sim, querer Sem nada querer Ou reter de mim Senão temer Por tua ausência () Nem tua boca em minha boca Nem meu barco em tuas á- guas Nem minha torre em teu castelo Nem meu lenho em tuas ma- tas Pode tanto ou é tão belo Quanto estar em teu silêncio () O teu silêncio que me ma- ta! caminhar sem pés E abraçar sem mãos O sentimento Inimaginável e real Que faz pousar em ti Meu rouxinol E ser canção que não tem fim E ser respeito e admiração In- fi- ni- tas Tu, tão bonita Eu, tão sem mim... Coda: