Intro: Na tevê da sala O Congresso fala Em polidez, em polidez Nas acusações No olho da rua A minha alma nua Sofre a estupidez, a estupidez Das escoriações Uma nação vadia Ensaia o mimo a fantasia De sua auto-retrata- ção Mas o retratista posto da calçada Registra a barra pesada De uma cidade sem lei Nas delegacias, confrarias várias Sempre refratárias Às regras em busca de exceção Confabulam entre si histórias, Verdadeiras fábulas Tão fabulosas são Escabrosas quão Tenebrosas tão... E o povo pelas filas Feito amarra-cachorro Desmonta e monta o circo sem consolo Bebendo o vinho da ilu- são Olhando assim de perto Pra esse país dar certo Carece que o esperto Ame ao fraco, seu irmão O fraco, seu irmão... Mas o cinegrafista À linha do horizonte Avista o desmonte Do Monte Belo da ilusão De modo que a esperança Espera e não alcança nessa dança Qualquer repara- ção De modo que a esperança Desespera e não alcança Nessa dança Qualquer retrata- ção! (2x) Coda 3x: Tchu tchu tchu ê... Tchu tchu tchu tchu a... ( )