Introdução: Deixa a cidade, Formosa morena, Linda pequena, E volta ao sertão. Beber a água da fonte que canta} Que se levanta Do meio do chão Se tu nasceste Cabocla cheirosa, Cheirando a rosa Do seio da terra, Volta pra vida serena da roça Daquela palhoça do alto da serra. E a fonte a cantar: Chuá! Chuá! E as água a correr: Chuê! Chuê! Parece que alguém que cheio de mágoa Deixasse quem há de dizer da saudade No meio das águas rolando também. A Lua branca de luz prateada Faz a jornada no alto dos céus, Como se fosse uma sombra altaneira Da cachoeira fazendo escarcéu. Quando essa lua está na altura distante, Loira ofegante, no poente cair, Dá-me essa trova que o pinho descerra Que eu volto pra serra, que eu quero partir. E a fonte a cantar: Chuá! Chuá! E as água a correr: Chuê! Chuê! Parece que alguém que cheio de mágoa Deixasse quem há de dizer da saudade No meio das águas rolando também. E a fonte a cantar: Chuá! Chuá! E as água a correr: Chuê! Chuê! Parece que alguém que cheio de mágoa Deixasse quem há de dizer da saudade No meio das águas rolando também.