Componho poema no meu aconchego Descanso no bailar da beira-mar Ouvindo melodia azul que nasce Da lira mágica do menestrel estrelar Poema de água mansa que me lança Em órbita sem roupa espacial Poema profundo tecido Com linha de amor sideral Poema que voa como gaivota belo como o condor ousado Que voa alto sem se derreter/São às vezes piegas como asas de Ícaro Na,na,na,na,na,na... Na, na, na, na,na,na No meu poema o beijo Solunar é possível Ruas tortas são labirintos da imaginação de Dédalo O Divino não dá asas à serpente Por isso digo outra vez O Divino não dá asas à serpente Por isso digo outra vez Na,na,na,na... Na, na, na, na