Passeando no parque do Ibirapuera Eu vi um casalzinho que se namorava Ele tava alisando o rostinho dela E ela ficou que não se aguentava e gritava , e, i, o, u, ipsilone Eu fui pro segundo distrito Mas não gostei do tratamento de lá Veio um guarda bem grandão Deu-me um pescoção que me fez deitar Depois me pegaram Chutaram eu para frente Jogaram água quente E pra me agradar me sentaram no gelo para refrescar Meu rádio a pilha enguiçou Eu levei ao consertador O homem logo me falou Não vai mais ter som Não vai mais ter som Vaqueiro do Arizona, desordeiro, beberrão Boiada deu moleza, não bobeia, eu passo a mão Vinha dormindo no meu burro quando eu vi pela frente Na beira da estrada uma velha sem dente Eu parei o burro pra direita e entrei E donde que eu vinha dormindo, nem sei Insisti na espora obedecendo o coração e pulei Dei com a cara no chão Bi-bip! Buzinei assim meu esculhambeque Esta é uma das muitas histórias que acontecem comigo, móóóii Primeiro foi lambreta quando eu tinha SUS Depois, comprei uma mão, parei na contra-carro, mói Essa também é interessante Eu Vou contar para todos a história de um toureiro Que foi soprar o boi... o boi soprou primeiro Hoje eu acordei com vontade de beber Olhei naquele litro que você me ofertou Sentei naquele banco do barzinho só porque Foi lá que a bebedeira começou O mesmo banco, os mesmos copos O mesmo dono do mesmo botequim Tudo é igual mas estou triste Porque não tenho um alambique só para mim

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