um dia bonito pra dar um rolé / pra espairecer um pouco desestressar um pouco / e descansar o corpo
, então, polícia, sai do pé! e eram quatro e vinte de uma tarde ensolarada e a gente dando esparro de bermuda e chinelo, ouvindo o som do carro chegou o camburão
 um homem com a arma apontada gritava "mão no capô, cidadão!" mas peraí que eu não sou malfeitor, sou sujeito de bem
 tô aqui tomando minha água de côco, e o senhor chega louco dando esporro a toa, e ameçando dar pipoco pedi licença então pra falar, pois estou aqui regular nem matando aula estou não atrapalho a vida de ninguém, tô aqui pra ouvir um som, ficar de bem
 e depois do seu procedimento, e do constrangimento - desnecessário...
 vem falar que é pra minha própria segurança tá achando que eu sou otário e eram quatro e vinte de uma tarde ensolarada e a gente dando esparro de bermuda e chinelo, ouvindo o som do carro chegou o camburão
 um homem com a arma apontada gritava "mão no capô, cidadão!" mas peraí que eu não sou malfeitor, sou sujeito de bem
 tô aqui tomando minha água de côco, e o senhor chega louco dando esporro a toa, e ameçando dar pipoco foi na porta do parque, pegamos o estoque/ mas trouxe só um fino de casa pra andar dentro da lei
/ mas se a pele é preta e os dread é lock eles pensam "aí tem treta, que eu sei!" mas se eu pago minhas contas, quero meus direitos
 eu não quero é que me tratem como um marginal
 então se for chamar de "cidadão", neguin, é melhor que me trate como tal