Intro: 2x Era uma vez na Transilvânia um rapaz rico e solitário Que caminhava pelas ruas Mais pobres do seu povoado E foi assim que ele encontrou Tão perdido um grande amor E achou que sua dor fosse acabar Os olhos dela eram verdes Ela adorava a luz do sol Se encantava com o dia A noite era o próprio céu Mas era pobre e sem destino E vivia só seguindo Sem ter ao certo uma direção E o rapaz apaixonado Disse ao seu pai de sua paixão Pois não pensou que fosse errado Falar do bem do coração Mas o seu pai o proibiu Disse que era ilusão Essa moça não, não seria a solução E ele planejou a fuga Pois nada mais lhe importava Deixava o pai ganhava um filho Pois sua amada estava grávida E o seu pai ao vê-lo assim Tão distante a sonhar Decidiu essa garota vai morrer Porque era pobre a coitadinha E o seu filho cego não pode ver Que seu futuro era com outra Mas outra que pudesse ser E a menina a passear pelas colinas a correr Tomou um susto ao ver a faca lhe furar E caiu sobre uma pedra Chorando baixo a soluçar E viu nos olhos de um homem O ódio ao tê-lo a lhe abusar Rasgou sua roupa sem razão Toou seu corpo sem a permissão E friamente completou sua missão O jovem Conde a sua espera Quase chegou a lhe odiar Mas logo soube de um amigo A morte fria a lhe derrubar Então o sol perdeu a cor E o dia desencantou E a Deus ele jurou desprezo vão E o seu pai que lhe sorria Ele matou sem hesitar Abriu-lhe o peito as agonias E não notou o sangue a lhe sujar E desde então todos diziam Que um encanto aconteceu Com ele pelo ódio em seu olhar E ele não saia ao dia Pois disse a Deus o odiar Mas a noite ainda via O rosto dela no céu a brilhar E tantas coisas inventaram Ao vê-lo se mudar Para um castelo mais distante a chorar Disseram até que era um fantasma Que era um demônio que bebe sangue e mais Mas na verdade Conde Drácula Foi só um jovem que amou demais