Intro: Reza o vento que ela sonha olhando a estrada longe de chegar Vilarejo, pé de serra, ainda guarda ali um bom lugar Rio manso, minha aldeia... Quem levou meu caminhar Foi um casco de canoa e mais nada! Um amor de alma santa clarão de vela na escuridão Duas vozes na guarânia ou quando a chuva molha o sertão Um sumiço na poeira não esconde a solidão Coração, meu bem, não mora mais em casa Um balanço de gangorra Não é hora de partir Até onde vai a espera, minha senhorinha Um afago no cabelo coisa boa de sentir ai de todo amor de longe suspiro leva Era um poço de água boa Paisagem na boca de rio Hoje o vulto da pessoa Saudade no caminho (