Acordem os fadistas que eu quero ouvir o fado p’las sombras da moirama p’las brumas dessa Alfama do Bairro Alto amado. Acordem as guitarras até que mãos amigas com a graça que nos preza desfiem numa reza os aros de cantigas. Cantigas do fado retalhos de vida umbrais dum passado de porta corrida São ais inocentes que embargam a voz das almas dos crentes que rezam por nós. Acordem as vielas aonde o fado mora e há um cantar de beijos em marchas de desejos que vão pela vida fora. Acordem as tabernas até que o fado canta em doce nostalgia aquela melodia que tanto nos encanta. (Chorus) J. CHAVES ROSA [email protected]