{no site só tem a letgra, sem cifras} Luar de vila Sonia Paulo Miranda com Carlos Galhardo Luar, mais nada me seduz Senão, chorar pensando em ti Luar, sonho banhado em luz Agora eu sei o que perdi É noite e tudo se desfaz Na fria solidão da lei Noite sem Deus, noite sem paz E tudo foi humano, errei Mas inda tenho coração E tudo pode acontecer O despertar da redenção De um terno amor, o alvorecer Amor, o alivio para a insônia Perdão, a graça para o fim Quero-te luar de vila Sonia Para morrer cantando assim. {Declamado} "Nove horas, apagam-se as luzes do presídio. Mais uma esperança perdida na insípidez de um dia estiolado que se foi para o além, como tantos outros se foram, Desde que me destinaram esta vida amargurada de encarcerado. Mais um período de lágrimas para a minha grande desventura. A noite tenebrosa dos fantasmas, a escuridão da lei privando-me do luar perfumado e encantador de vila Sônia, adormecida. A corneta da sentinela, lá no portão longínquo do presídio, inicia o toque do silêncio, enquanto sob o cáustico do pranto abrasador, prossigo meu destino marcado, cantando e chorando a minha saudade imensa". {Cantado} Luar, mais nada me seduz Agora eu sei o que perdi Enviada por Roberto Crescioni Bauru, 06 de outubro de 2008