Pra Bailar de Cola Atada César Oliveira e Rogério Melo César Oliveira e Rogério Melo De vereda me acomodo, se "dum" baile sinto cheiro Sacudo o pó da mangueira lá no açude do potreiro Encharco de amor gaúcho a estampa dum peão campeiro Porque sei que na minha terra da pra confiar nos gaiteiros. Pra baila de cola atada campeio a volta do mouro E um par de esporas prateadas, saio beliscando o couro Levo na alma esperança de hoje enfrená um namoro e um "três oitão" das "confiança" pra "causo" algum desaforo. BIS () (Vou tira a china mais linda pra baila de cola atada E se não souber dançar, ensino e não cobro nada Depois que meto o cavalo seja lá o que deus quiser Pois sou do tempo que os "home" ainda gostavam de mulher.) > BIS A "cordeona" dá um gemido, a "polvadeira" levanta E eu já de pala encardido, arrasto o pé na "bailanta" Vou cochichando no ouvido meus segredos pra "percanta" E bem "campante" convido pra toma um samba com Fanta. Se "debrucemo" na copa e ali "troquemo" uns carinhos Com juras de amor eterno ninguém quer morrer sozinho Não me "tenteia" morena porque tu és flor cheia de espinho e eu to loco de vontade de te arrasta pro meu ninho. BIS ()

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